quinta-feira, 31 de outubro de 2019

LIBERDADE DE EXPRESSÃO PÓS-2018, HEROÍSMO OU LOUCURA?



É impressionante o contexto da “liberdade de expressão” no Brasil pós-2018.

Conforme disciplinado no art. 5º, IV da CRFB, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Claro que eventuais abusos podem ser reparados pela via própria, como dano moral, social, âmbito penal, eleitoral etc. Tais direitos, insofismáveis, são também previstos no artigo XVIII da DUDH e 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos.

Os adeptos do pós-modernismo (definição dada pelo magistral mestre Jordan Peterson ao neomarxistas e satélites ideológicos) tem uma sanha intensa pelo duplipensar.
Em vários contextos podem colocar o que quiserem e expor qualquer absurdo, todavia sem qualquer tipo de sanção por parte do Estado e da sociedade atualmente letárgica, consequência de décadas de doutrinação ideológica direta e indireta, onde se valoriza somente quem diz a mensagem, ou a forma como ela é dita, mas nunca seu conteúdo material.

Assim, pouco importa a base legal dos argumentos ou mesmo seu conteúdo para a patrulha da imoralidade ideológica marxista-liberal, ou mesmo pros liberais que são, em verdade, esquerdistas envergonhados do ódio aos mais ricos (*leiam o caminho para Wigan Pier).

Essa assincronia de liberdade de expressão e pensamento de acordo com o caminho ideológico escolhido vem sendo montado há tempos na sociedade, e remonta até a vontade de calar o outro por conta de não se “tolerar determinados argumentos”, assim foram solidificados chavões e frases de efeito ridículas, como o “lacrou”, que nada mais é do que tentar fechar um diálogo por uma breve superioridade argumentativa baseada em moral ideológica de esquerda, seja ao tentar tomar conta de minorias sociais/econômicas como de sua propriedade, ou mesmo para impor uma barreira moral que se superada vão argumentar que o outro interlocutor é um “monstro”, um “fascista” e outros “istas” decorrentes desse raciocínio.

De todas as incoerências sobre a liberdade de pensamento, vejo a suposta defesa da democracia por partidos como PT, PSOL, PC do B, PSB, REDE e seus satélites. Essa alegada “defesa” é mais falsa que uma nota de três reais com a cara da Joyce Hasselman, já que os partidos socialistas e comunistas defendem a inexistência de qualquer liberdade que se afaste do pensamento do Estado ideologicamente pensado por eles. Pensar diferente é crime, é errado.

Nessa esteira, vivemos o mundo atual, onde você só tem liberdade de expressão se for de acordo com a ideologia da esquerda nacional e internacional, pensar diferente virou um ato contrarrevolucionário, é aceitar sofrer perseguições ou chacotas, principalmente no nível pessoal, já que essa turma adora um ad hominem.

Então é plenamente aceitável pela mídia, que é pautada pela esquerda, falar em matar o presidente, tacar fogo no país, dizer que gente vai morrer se prenderem o lula, falar sem qualquer prova que juiz é ladrão e, principalmente, o que é repetido todo o santo dia: mandar o outro se calar, porque no fim das contas é isso, não se aceita qualquer debate porque isso derrubaria a base de sua ideologia, sua visão de mundo, mostraria a realidade nua e crua de um mundo onde o sofrimento não só existe, mas é essencial para a vida e maturidade humana.

O niilismo e hedonismo predominante no pensamento do marxista pós-modernista na América Latina tem como base de que o mundo é errado porque é desigual. Nada mais mentiroso do que a igualdade dos seres humanos, onde vivemos, pensamos e sofremos as escolhas que fazemos e as que fazem por nós. Mesmo máquinas ou processadores com componentes exatamente iguais tem processamentos e resultados diversos, a superação do sofrimento ou de lidar com ele é a maior riqueza que um homem pode ter, porque exige sua desconstrução e, daí, a edificação de valores mais sólidos, seja quantas vezes isso for necessário.

Nessa semana, vi um dos atos mais autoritários partir do Ministro Celso de Mello, do STF: falou que o “atrevimento presidencial não parece encontrar limites”, quando foi comentar sobre o vídeo lançado pelo Bolsonaro sobre ele como um leão cercado por hienas, sendo uma delas a Máxima Corte.

Ora pois, o Presidente não tem o direito de se indignar? Não pode exprimir que se acha acuado por todos os lados, INCLUSIVE pelo STF? Tal dado nem é narrativa, é fato notório, mas o assédio da Corte em manter sua legitimidade jurídica, nem que seja na marra, busca calar a tudo e a todos, em uma empáfia aí sim, da mais alta ditadura existente, que é a do judiciário.

Na data de hoje, saiu uma entrevista com a jornalista Leda Nagle, onde Eduardo Bolsonaro fala que a radicalização dos protestos, se chegar em um nível de sequestros, homicídios e atentados contra o estado, vai receber uma resposta, seja um AI-5 ou algum ato legislativo próprio, como citou inclusive o caso de plebiscito ocorrido no estrangeiro.

Curiosamente, toda a mídia se arvorou contra Eduardo Bolsonaro, juntamente com a esquerda com dor-de-cotovelo, os traíras vira-casacas e os liberais camisinhas de comunistas (MBL), esquecendo que, não só o mesmo tem imunidade parlamentar para dizer o que entende ser certo, já que REPRESENTA PARTE DO POVO QUE O ELEGEU, mas também que o argumento não demonstra inverdade alguma, seja doloroso como for para quem sentiu qualquer efeito do AI-5, tais movimentos institucionais decorreram de um estado de exceção marcado após 1964 (13.12.1968), onde situações extremadas levam a consequências extremadas.

Claro que falta também um senso de proporção, onde nos quase 20 anos de ditadura militar (1968-1985), morreram pouco mais de 400 pessoas, muitas colocadas na costa do Estado porque vitimizadas pela própria esquerda em seus justiçamentos (Guerrilha do Araguaia que o diga..), o que é bem diferente dos mais de 100 MILHÕES de seres humanos eliminados pelo comunismo e socialismo no mundo, de Mao-Tse, a Stalin, de Che Guevara aos governos chinês e venezuelano.

Para superar a isso o movimento orgânico vem se desenvolvendo cada vez mais, superando cada barreira colocada pelo sistema (limitações de compartilhamentos no whatsapp, retiradas de likes no instagram, artigo 13 na internet, modificações da política do Youtube e agora a tentativa do Twitter limitar por CPF cada cadastro). Todas essas medidas tentam conter o que é impossível de conter, a vontade de externar a insatisfação com quem quer calar as vozes da realidade.

Nada o que foi falado por Bolsonaro na campanha sobre seu programa de governo é falso ou artificioso, diferente das propostas absurdas de Cirocaína de imprimir dinheiro pra tirar o país do caos econômico (além de expulsar as pessoas do SPC no tapa) e do Mhaldadd de conter a criminalidade acendendo luzes (então não tem crime durante o dia não caralho?).

A vitória sobre quem duplipensa, dominado pela cegueira ideológica, não é entrar em seu jogo, onde qualquer das faces da moeda é vitória (se não ataca é acordão, se ataca é crime de responsabilidade, WTF), mas sim expor a lógica por trás de seu pensamento, o rancor de suas argumentações, a inveja de sua voz e, sobretudo, a ignorância completa que ele tem sobre si mesmo e sobre os demais, ao renegar como papel de vítimas toda uma sociedade sedenta por serem os heróis.

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